Então, que  seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para  deixar  entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce.  Quando há  sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da  insônia,  contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um  pequeno  universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que  seja doce  que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me  perguntasse o que  deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é  tão vago como se  fosse nada.
 Caio F. Abreu
 
Adoro poemas e vc tem bom gosto :D muito legal esse!!
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